Quem trabalha nesta área sabe que se discute, há muitos anos, se existe finning em Portugal, ou não. Ou seja, se são capturados tubarões meramente para remoção das barbatanas (e venda), com rejeição da carcaça (muitas vezes ainda viva) ao mar. Essa questão foi respondida, com provas recolhidas pela GNR, no passado dia 6 de janeiro, como se pode ler no website da GNR. É um dia triste para os tubarões e um dia triste para Portugal que, mais uma vez, se afirma do lado errado da lutra contra a sobre-pesca destes animais que, recordemos, na maioria das espéciestêm taxas de maturação que muito se assemelham às dos mamíferos e, portanto, não podem de forma alguma suportar esta pressão de pesca.
Recordemos este artigo, que apelava à colaboração do público numa petição que visa, junto das autoridades em Bruxelas, tapar buracos na legislação Europeia que ainda permitem estas histórias tristes.
E recordemos também o link para a dita petição, que ainda só tem uns 15% dos votos necessários. Vamos ver ser este episódio triste fomenta mais alguns cliques.
Os tubarões agradecem.

Inaceitável
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